No quarto montessoriano, a criança
poder explorar livremente os objetos e os brinquedos ao seu redor. Em um ambiente
rico e estimulante, a criança torna-se capaz de aprender sozinha por meio de
suas próprias experiências, desenvolvendo-se de forma criativa, espontânea e
saudável.
Maria Montessori acreditava que a
casa não deveria ser para as crianças, e sim das crianças, ou seja, a casa não poderia ser organizada para a chegada do bebê, mas preparada, estruturada para a
sua criação. Quando se pensa em uma decoração montessori, é necessário ter em mente que a meta é fazer um quarto pensando na criança, em seu bem-estar, e não
para o uso de adultos. O quarto montessoriano vai além da aparência puramente
decorativa.
Inspire-se:
Foto: bebe.abril.com.br/ |
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No artigo a seguir, Gabriel M. Salomão fala sobre o princípio montessoriano que valoriza o espaço, o conforto, a liberdade e a
autonomia da criança.
Decoração
do quarto da criança: um caso de amor
Bem antes de uma criança nascer, ela já é amada. Os pais pensam nela, cantam para ela, conversam, acariciam, beijam, compram e modificam suas rotinas e seus lares para recebê-la. Algumas famílias até chegam a ler livros e blogs para entender melhor como fazer tudo isso!
Entre muitas outras formas de
expressar este amor, uma é por meio do cuidado imenso que temos ao montar os
quartos dos pequenos. Famílias montessorianas e não montessorianas exercem o
amor da mesma maneira: pensando em tudo que a criança poderá gostar de ter por
perto. Enquanto famílias não montessorianas costumam decorar o quarto com
muitas cores, móveis e brinquedos, nós temos por hábito um quarto minimalista e
essencial, mas todos declaramos nosso amor por meio da decoração do quarto.
A criança, como se percebesse e
compreendesse esta declaração, ama seu quarto também. Desde o momento em que
chega em casa desenvolve uma relação de exploração, aprendizado e aconchego com
o ambiente que foi totalmente preparado para ela, com carinho e atenção. A
criança sente este amor e o retribui, amando aos pais e ao ambiente.
Uma das características comuns a
todas as crianças é o amor à ordem. Com alguma atenção, este amor pode se
converter em ações concretas, por parte da criança, mas isto só acontece mais
tarde. No começo, este amor se manifesta por meio da tranquilidade quando as
pessoas, o ambiente e a utilização do tempo são organizados e sempre
semelhantes.
Montessori conta uma história
interessante sobre isso. Diz que certa vez estava caminhando com um grupo de
pessoas, entre as quais estava uma mãe com a filha nos braços. Esta mãe estava
agasalhada, mas depois de algum tempo de caminhada sentiu calor, e retirou o
véu que lhe cobria a cabeça e o tronco, dando-o para que alguém o carregasse. A
criança começou a chorar. Depois de várias tentativas de acalmar esta pequena,
Montessori ofereceu-se para segurar a criança e sugeriu à senhora que colocasse
o véu novamente. A criança ainda chorava no colo de Montessori, mas assim que
sua mãe agasalhou-se, parou de chorar. Montessori, então, explicava, ao final
da história: a criança sabe que véus devem estar à cabeça e aos ombros, e não
são feitos para que sejam carregados aos braços. A criança estava com uma
imagem organizada do véu, quando a mãe o retirou, confundindo-a.
Fonte: http://larmontessori.com
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