quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Século XXI


Para sermos capazes de compreender as tendências da criança, com o intuito de educá-la, precisamos perceber as relações existentes entre o homem e o meio, e o modo como se dá essa adaptação. 



O artigo Montessori e o século XXI, de Edimara de Lima e Marcia Tavares de Lima, publicado no site da Organização Montessori do Brasil – OMG, disserta sobre como a família e a sociedade podem preparar a geração para assumir o mundo novo do século XXI, relacionando com os princípios de Maria Montessori.



A globalização exige um pensar universal, que deve iniciar-se na infância, pois somente assim garantiríamos uma sociedade de viventes que respeitando-se mutuamente, preservam as ligações de interdependência que protegem a VIDA. A imagem da cédula que constrói a si mesma, alimentada e alimentando um organismo maior, representa metaforicamente o desenvolvimento do indivíduo e da estrutura social e física onde está inserido. O cosmos está presente em cada um, em cada classe, em cada escola; só a partir desta conscientização podemos ampliar este conceito e falar de consciência global. Este conceito não permite tratar as áreas de estudo como compartimentos estanques, mas leva às últimas consequências o que a moderna pedagogia chama de interdisciplinaridade e que é parte do conceito de "educação cósmica" de Montessori que objetiva a vinculação do conhecimento explicitado nos "conteúdos" à Vida, invalidando o conhecimento destinado única e exclusivamente ao universo escolar, exigindo a construção de significados que em última instância são a satisfação da motivação interna, que gera novas motivações criando um círculo inteligente e prazeroso de busca e encontro com o conhecimento. Aprender a aprender deverá ser o objetivo de toda educação no século XXI.

Montessori, que nos alertou para a necessidade de um novo homem, nos deixou os preceitos necessários à sua educação: a crença de que na escola possam ser vividos novos paradigmas. Não mais o conhecimento isolado, mas a visão sistêmica; o padrão e não a categoria; a cooperação e não a competição; processos e não prescrições; qualidade e não quantidade; a conexão e não a separação; a descentralização e não a centralização; a vida e não apenas o homem.

Fonte:www.omb.org.br/artigos


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Confira! 
Revista Baderna: o junho que mudou a história, da coleção Coletiv@ 2013.