O artigo A sexualidade na educação infantil, de Virginia Georg Schindhelm, publicado na Revista
Aleph, reflete sobre a sexualidade das crianças no
contexto escolar, questionando: é possível pensarmos na sexualidade infantil
como aquela sobre a qual não se pode falar e também não se pode ver?
Criança e sexualidade são instituições sociais ligadas a
práticas relacionais e modos de
educação, que caminham e convivem juntas sob influências do meio cultural.
Segundo Foucault (1977), nos últimos séculos, ao contrário
de uma sistemática repressão sexual, o que ocorreu foi uma produção massiva sobre
o sexo. Uma proliferação de discursos de diferentes áreas (medicina, pedagogia,
psiquiatria, etc.) incorporaram a sexualidade como objeto de análise. As
relações de poder, a regulação, então, passam a se projetar sobre o corpo,
sobre o prazer e suas manifestações. Neste contexto, a sexualidade infantil é
também alvo dos discursos, principalmente da pedagogia.
Na escola é bastante comum as crianças receberem pressões
para se comportarem de acordo com os estereótipos sexuais considerados como próprios
para meninos e meninas.
Fonte: www.uff.br/revistaleph
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Revista Sexa! Sexo como linguagem, da coleção Coletiv@ 2013.