É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a
criança ou adulto fruem sua liberdade de criação.
No estudo A
importância do brincar e do brinquedo para as crianças de três a quatro anos na
Educação Infantil, de Jaqueline da Silva Lima, da Universidade Veiga de Almeida, é abordado a relevância do ato de brincar no desenvolvimento da
criança, elucidando que na brincadeira o sujeito
exercita-se cognitivamente, socialmente e efetivamente.
Sem a brincadeira (lúdico) fica tedioso o processo de
aprendizagem. É necessário que a construção se faça a partir do jogo, da
imaginação, do conhecimento do corpo.
Brincar é vital,
primordial e essencial, pois, esta é a maneira que o sujeito humano, na saúde,
utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação.
Segundo Vygotsky, a criança vivencia a experiência no
brinquedo como se ela fosse maior do que é, na realidade, fator de grande
importância no seu desenvolvimento. Brincando a criança elabora
hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento
habitual de sua idade.
Brincar é um ato tão espontâneo e natural para a criança
quanto comer, dormir, andar ou falar. Basta observar um bebê nas diferentes
fases de seu crescimento para confirmar tal fato: logo que descobre as próprias
mãos, brincar com elas; a descoberta dos pés é outro brinquedo fascinante;
diverte-se com a voz quando balbucia os primeiros sons; cospe a chupeta ou o
alimento vezes seguidas; atira, incansavelmente, um objeto ao chão,
desafiando a paciência de quem o apanha; levanta-se e torna a cair
entretendo-se com isto; pula sem parar; corre sem se cansar.
É brincando
que a criança conhece a si e ao mundo: quando mexe com as mãos e os
pés, segura a chupeta ou um brinquedo, seja levando-os à boca, sacudindo ou
atirando-os longe, vai descobrindo suas próprias possibilidades e
conhecendo os elementos do mundo exterior através da comparação de suas
características, tais como, macio, duro, leve, pesado, grande, pequeno, áspero,
liso.
Fonte: pedagogiaemfoco.pro.br
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