quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brincadeira é coisa séria!



É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação. 





Foto: www.ebc.com.br



No estudo A importância do brincar e do brinquedo para as crianças de três a quatro anos na Educação Infantil, de Jaqueline da Silva Lima, da Universidade Veiga de Almeida, é abordado a relevância do ato de brincar no desenvolvimento da criança, elucidando que na brincadeira o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e efetivamente.



Sem a brincadeira (lúdico) fica tedioso o processo de aprendizagem. É necessário que a construção se faça a partir do jogo, da imaginação, do conhecimento do corpo.

Brincar é vital, primordial e essencial, pois, esta é a maneira que o sujeito humano, na saúde, utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação.


Segundo Vygotsky, a criança vivencia a experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é, na realidade, fator de grande importância  no seu desenvolvimento. Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade.

Brincar é um ato tão espontâneo e natural para a criança quanto comer, dormir, andar ou falar. Basta observar um bebê nas diferentes fases de seu crescimento para confirmar tal fato: logo que descobre as próprias mãos, brincar com elas; a descoberta dos pés é outro brinquedo fascinante; diverte-se com a voz quando balbucia os primeiros sons; cospe a chupeta ou o alimento vezes  seguidas; atira, incansavelmente, um objeto ao chão, desafiando a paciência de quem o apanha; levanta-se  e torna a cair entretendo-se com isto; pula sem parar; corre sem se cansar.
       
É  brincando que a criança conhece a si e ao mundo: quando  mexe com as mãos e os pés, segura a chupeta ou um brinquedo, seja levando-os à boca, sacudindo ou atirando-os longe, vai descobrindo suas próprias possibilidades  e conhecendo os elementos do mundo exterior através da comparação de suas características, tais como, macio, duro, leve, pesado, grande, pequeno, áspero, liso.

Fonte: pedagogiaemfoco.pro.br



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Material dourado no ensino da matemática


No artigo Maria Montessori e a criação do material dourado como instrumento metodológico para o ensino de matemática nos anos iniciais da escolarização, de Sandra Albano da Silva e João André Amorim de Araujo, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, tem como objeto de discussão o material dourado no ensino de matemática na educação básica.  


Montessori desenvolveu o material dourado a partir de contas, criando uma espécie de colar em que as crianças realizavam as operações. Mais tarde, com objetivo de aprimorar o instrumento didático, que por ser constituído de componentes que não eram totalmente semelhantes uns aos outros, causava noções imprecisas de algumas propriedades como a potenciação e radiciação.

A repetição de exercícios com o material dourado é necessária e faz com que o aluno aprimore a sua atenção, se envolva mais com a situação didática e assim acesse em maior quantidade o objetivo que o exercício propõe. Essa repetição de uso aflora algo de grande importância que Maria Montessori considera a “Pedra de Toque” de sua proposta: a observação; e seja esta, por parte do professor - que redimensiona sua mediação através dos resultados obtidos pelo aluno, focando para o seu crescimento; ou por parte do próprio aluno- que aguça a sua capacidade de análise e de síntese e de construção de conceitos. 

Fonte: www.uems.br



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Conheça mais sobre o material dourado AQUI

Veja também: Vamos Brincar



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Vamos ler?



Foto: www.nouniversodaliteratura.com


A aprendizagem no sistema Montessori, de um certo modo, já implicada nos exercícios com o “Alfabeto Móvel”, é, não obstante, uma aquisição que vem depois da escrita. Nos exercícios de escrita a criança é levada a interpretar mecanicamente os sons das letras, compondo a palavra. Mesmo podendo o aprendiz “ler” a palavra por ele composta – para Montessori, esse exercício não pode ser considerado como leitura propriamente dita. Para ela, só se pode falar em leitura quando o aprendiz recebe a ideia transmitida pelas palavras escritas (que ele não compôs). Ou seja, entenda o que leu.
Fonte: www.bercariobebeaba.com.br


O artigo A importância da leitura dos contos de fadas na educação infantil, de Ana Maria da Silva, publicado no Portal da Educação, aborda a relevância da literatura infantil no processo de aprendizagem das crianças.


Ler é essencial. Através da leitura, examinamos os nossos próprios valores e conhecimentos com os dos outros. Tal como as pessoas, os livros podem ser surpreendentes, formar e informar leitores, nos transportar para outros mundos possíveis e fazer de nós, indivíduos aprendizes e mestres.

Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo.Os contos de fadas conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que prontamente é respondida no transcorrer da leitura dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo colossal dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo encarados ou não, resolvidos ou não, pelas personagens de cada história.

Dessa forma, a leitura dos contos de fadas na Educação Infantil faz-se importante na formação das crianças que através deles poderão formar-se e informar-se sobre a vida e os ambientes que as cercam. 
Fonte: www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/30151


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Confira!
Literar: revista sobre a literatura infantil na escola, da coleção Coletiv@ 2013.  Não se esqueça de passar no Cantinho dos Livros.




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Consumo consciente


A liberdade de expressão permite às crianças revelar-nos suas qualidades e necessidades, que permaneceriam ocultas ou recalcadas num ambiente infenso à atividade espontânea.
 Maria Montessori



Quem nunca viu uma criança brincando mais com a embalagem do brinquedo, sem dar a menor atenção para o brinquedo em si? O melhor brinquedo para a criança é aquele que estimula a imaginação, o conhecimento, e não o mais caro, high tech. Objetos comuns, como sapatos, pedaços de papelão, podem facilmente se tornar brinquedos nas mãos das crianças.

De acordo com o Método Montessori, peças coloridas, sólidas, de tamanhos, formas e texturas diferentes fazem parte do objetivo da proposta de aguçar as crianças a abrir, fechar, encaixar, abotoar, tatear, contar e uma infinidade de outros atrativos que estimulam o raciocínio e auxiliam todo tipo de aprendizado do sistema decimal à estrutura da linguagem. 

Segundo Mirna Folco, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu, os conceitos de consumo consciente devem ser introduzidos já na infância. A criança não tem dinheiro para comprar, mas influencia fortemente, nas escolhas da família. Desse modo, é necessário que a criança tenha consciência dos impactos ambientais, sociais e econômicos dessas escolhas. As crianças precisam entender que os brinquedos, as comidas, não nascem das gôndolas dos supermercados.



O projeto Criança e Consumo do Instituto Alana apoia campanhas contra o consumismo infantil em dados sobre a falta de capacidade das crianças de até oito anos de idade para diferenciar propaganda e programação quando assiste à televisão. Elas são mais vulneráveis porque recebem todas as mensagens sem consciência crítica. Apenas por volta dos 12 anos, percebem que a publicidade tem o objetivo de vender. Bombardeadas por mensagens publicitárias que usam os personagens das histórias para vender os produtos com as marcas dos programas, as crianças são provocadas a querer e a pedir insistentemente para os pais.

Fonte: delas.ig.com.br



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Confira!
Revista Midentidade: somos todos construídos pela mídia, da coleção Coletiv@ 2013. Dialoga com questões acerca da publicidade e sobre suas responsabilidades na construção de uma sociedade pensante.

Leia também: Publicidade infantil fora do tabuleiro




sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Friedrich Froebel


Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo.
Friedrich Froebel 




A reportagem Friedrich Froebel, o formador das crianças pequenas, publicada na Revista Nova Escola, aborda questões sobre a educação infantil, de técnicas educacionais utilizadas na contemporaneidade.  O alemão Froebel, criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações, pois acreditava que o aprendizado dependia dos interesses de cada um e se fazia por meio da prática. As técnicas utilizadas até hoje na Educação Infantil devem muito a Froebel.



Friedrich Froebel


Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em autoeducação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.

Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança - e essa ideia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins de infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. 

Fonte: revistaescola.abril.com.br


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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Aquisição da escrita



Talvez possamos aliviar as futuras gerações de todo o esforço na questão do aprendizado da escrita. 
                                         Maria Montessori





Fonte: larmontessori.com/2013/05/20/periodos-sensiveis-i-visao-geral/


No sistema Montessori, o tempo exigido para a aquisição da escrita, da leitura e das operações aritméticas fundamentais é reduzido a algumas semanas, graças a uma preparação indireta, representada pelos exercícios com o material sensorial.

Estes materiais – no que se respeita a escrita – fornecendo ao aprendiz, gradativamente, treino em discriminação de formas, de dimensões, de sons, de cores, de espaço, de tempo, de superfícies, assim como coordenação visual motora e orientação no traçado, oferecem as condições básicas para que um treinamento com material específico [...]. Para essa "preparação direta" à escrita, três tipos de materiais são usados: os “Encaixes de Ferro” ou “Forma de Metal”, as “Letras de Lixa”, e o “Alfabeto Móvel”.

Fonte:www.bercariobebeaba.com.br/ambienteprep.htm



O artigo Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz, de Alessandra Gotuzo SebraI e Natália Martins Dias, publicado na Revista Psicopedagogia, apresenta os métodos de alfabetização mais difundidos no Brasil, delimitando os método analíticos e sintéticos; os métodos global, silábico e fônico; e os métodos multissensorial e tradicional.

As ideias de Ferreiro originaram a concepção construtivista que se autoproclama uma revolução conceitual e não um novo método de alfabetização. Tal concepção defende uma alfabetização contextualizada e, portanto, significativa que deve dar-se por meio da transposição didática das práticas sociais de leitura e escrita para o contexto da sala de aula. É por meio de sua imersão às práticas sociais de leitura que a criança começa a se organizar para apreender o significado deste objeto. Pouco a pouco ela elabora hipóteses sobre o que a escrita representa. Neste processo, por meio da ação reflexiva da criança, a consciência fonológica desenvolver-se-ia naturalmente, não sendo necessárias práticas sistemáticas para sua estimulação. Na concepção construtivista, o aluno deve ser levado a pensar sobre a escrita e, assim, construirá e reelaborará seu próprio conhecimento.

Maria Montessori foi uma das precursoras do método multissensorial. Ela defendia a participação ativa da criança durante a aprendizagem e o movimento era visto como um dos aspectos mais importantes da alfabetização. A criança devia, por exemplo, traçar a letra enquanto o professor dizia o som correspondente.

Fonte: pepsic.bvsalud.org/scielo.php



Leio o artigo na íntegra AQUI


Veja também: 8 dicas para estimular seu filho a escrever

Confira!
Revista Trama em Textoda coleção Coletiv@ 2013. Busca contribuir com a desconfiguração do imaginário que existe sobre o profissional do texto.