sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Consumo consciente


A liberdade de expressão permite às crianças revelar-nos suas qualidades e necessidades, que permaneceriam ocultas ou recalcadas num ambiente infenso à atividade espontânea.
 Maria Montessori



Quem nunca viu uma criança brincando mais com a embalagem do brinquedo, sem dar a menor atenção para o brinquedo em si? O melhor brinquedo para a criança é aquele que estimula a imaginação, o conhecimento, e não o mais caro, high tech. Objetos comuns, como sapatos, pedaços de papelão, podem facilmente se tornar brinquedos nas mãos das crianças.

De acordo com o Método Montessori, peças coloridas, sólidas, de tamanhos, formas e texturas diferentes fazem parte do objetivo da proposta de aguçar as crianças a abrir, fechar, encaixar, abotoar, tatear, contar e uma infinidade de outros atrativos que estimulam o raciocínio e auxiliam todo tipo de aprendizado do sistema decimal à estrutura da linguagem. 

Segundo Mirna Folco, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu, os conceitos de consumo consciente devem ser introduzidos já na infância. A criança não tem dinheiro para comprar, mas influencia fortemente, nas escolhas da família. Desse modo, é necessário que a criança tenha consciência dos impactos ambientais, sociais e econômicos dessas escolhas. As crianças precisam entender que os brinquedos, as comidas, não nascem das gôndolas dos supermercados.



O projeto Criança e Consumo do Instituto Alana apoia campanhas contra o consumismo infantil em dados sobre a falta de capacidade das crianças de até oito anos de idade para diferenciar propaganda e programação quando assiste à televisão. Elas são mais vulneráveis porque recebem todas as mensagens sem consciência crítica. Apenas por volta dos 12 anos, percebem que a publicidade tem o objetivo de vender. Bombardeadas por mensagens publicitárias que usam os personagens das histórias para vender os produtos com as marcas dos programas, as crianças são provocadas a querer e a pedir insistentemente para os pais.

Fonte: delas.ig.com.br



Leia a matéria AQUI

Confira!
Revista Midentidade: somos todos construídos pela mídia, da coleção Coletiv@ 2013. Dialoga com questões acerca da publicidade e sobre suas responsabilidades na construção de uma sociedade pensante.

Leia também: Publicidade infantil fora do tabuleiro