Talvez possamos aliviar as futuras gerações de todo o
esforço na questão do aprendizado da escrita.
Maria Montessori
Fonte: larmontessori.com/2013/05/20/periodos-sensiveis-i-visao-geral/ |
No sistema Montessori, o tempo exigido para a aquisição da
escrita, da leitura e das operações aritméticas fundamentais é reduzido a
algumas semanas, graças a uma preparação indireta, representada pelos exercícios com o material sensorial.
Estes materiais – no que se respeita a escrita – fornecendo ao aprendiz, gradativamente, treino em discriminação de formas, de dimensões, de sons, de cores, de espaço, de tempo, de superfícies, assim como coordenação visual motora e orientação no traçado, oferecem as condições básicas para que um treinamento com material específico [...]. Para essa "preparação direta" à escrita, três tipos de materiais são usados: os “Encaixes de Ferro” ou “Forma de Metal”, as “Letras de Lixa”, e o “Alfabeto Móvel”.
Fonte:www.bercariobebeaba.com.br/ambienteprep.htm
O artigo Métodos de
alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática
eficaz, de Alessandra Gotuzo SebraI e Natália Martins Dias, publicado na Revista Psicopedagogia, apresenta os métodos de alfabetização mais difundidos no Brasil,
delimitando os método analíticos e sintéticos; os métodos global, silábico e
fônico; e os métodos multissensorial e tradicional.
As ideias de Ferreiro originaram a concepção construtivista que se autoproclama uma revolução conceitual e não um novo método de alfabetização. Tal concepção defende uma alfabetização contextualizada e, portanto, significativa que deve dar-se por meio da transposição didática das práticas sociais de leitura e escrita para o contexto da sala de aula. É por meio de sua imersão às práticas sociais de leitura que a criança começa a se organizar para apreender o significado deste objeto. Pouco a pouco ela elabora hipóteses sobre o que a escrita representa. Neste processo, por meio da ação reflexiva da criança, a consciência fonológica desenvolver-se-ia naturalmente, não sendo necessárias práticas sistemáticas para sua estimulação. Na concepção construtivista, o aluno deve ser levado a pensar sobre a escrita e, assim, construirá e reelaborará seu próprio conhecimento.
Maria Montessori foi uma das precursoras do método multissensorial. Ela defendia a participação ativa da criança durante a
aprendizagem e o movimento era visto como um dos aspectos mais importantes da
alfabetização. A criança devia, por exemplo, traçar a letra enquanto o
professor dizia o som correspondente.
Fonte: pepsic.bvsalud.org/scielo.php
Leio o artigo na íntegra AQUI
Veja também: 8 dicas para estimular seu filho a escrever
Confira!
Revista Trama em Texto, da coleção Coletiv@ 2013. Busca contribuir com a desconfiguração do imaginário que existe sobre o profissional do texto.