sábado, 30 de novembro de 2013

Bem-Vindo!

                                             



       Seja quem for que toque a vida da criança, toca o ponto mais sensível de um todo que tem raízes no passado mais distante e eleva-se em direção ao futuro infinito.
                                                                                            Maria Montessori


                     Este é o nosso Jardim!
                   
                                              Passeie, cultive...





quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Século XXI


Para sermos capazes de compreender as tendências da criança, com o intuito de educá-la, precisamos perceber as relações existentes entre o homem e o meio, e o modo como se dá essa adaptação. 



O artigo Montessori e o século XXI, de Edimara de Lima e Marcia Tavares de Lima, publicado no site da Organização Montessori do Brasil – OMG, disserta sobre como a família e a sociedade podem preparar a geração para assumir o mundo novo do século XXI, relacionando com os princípios de Maria Montessori.



A globalização exige um pensar universal, que deve iniciar-se na infância, pois somente assim garantiríamos uma sociedade de viventes que respeitando-se mutuamente, preservam as ligações de interdependência que protegem a VIDA. A imagem da cédula que constrói a si mesma, alimentada e alimentando um organismo maior, representa metaforicamente o desenvolvimento do indivíduo e da estrutura social e física onde está inserido. O cosmos está presente em cada um, em cada classe, em cada escola; só a partir desta conscientização podemos ampliar este conceito e falar de consciência global. Este conceito não permite tratar as áreas de estudo como compartimentos estanques, mas leva às últimas consequências o que a moderna pedagogia chama de interdisciplinaridade e que é parte do conceito de "educação cósmica" de Montessori que objetiva a vinculação do conhecimento explicitado nos "conteúdos" à Vida, invalidando o conhecimento destinado única e exclusivamente ao universo escolar, exigindo a construção de significados que em última instância são a satisfação da motivação interna, que gera novas motivações criando um círculo inteligente e prazeroso de busca e encontro com o conhecimento. Aprender a aprender deverá ser o objetivo de toda educação no século XXI.

Montessori, que nos alertou para a necessidade de um novo homem, nos deixou os preceitos necessários à sua educação: a crença de que na escola possam ser vividos novos paradigmas. Não mais o conhecimento isolado, mas a visão sistêmica; o padrão e não a categoria; a cooperação e não a competição; processos e não prescrições; qualidade e não quantidade; a conexão e não a separação; a descentralização e não a centralização; a vida e não apenas o homem.

Fonte:www.omb.org.br/artigos


Leia o artigo na íntegra AQUI


Confira! 
Revista Baderna: o junho que mudou a história, da coleção Coletiv@ 2013. 



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Piaget e Montessori


O artigo Relações interdisciplinares na pedagogia: Piaget e Montessori, de Estela Maris Giordani, publicado na revista Educação (UFSM), explicita as relações interdisciplinares na pedagogia por meio da epistemologia genética, analisando uma formulação teórica específica e buscando especificar o modelo piagetiano de interdisciplinaridade e sua pertinência para o estudo da pedagogia através da análise da pedagogia montessori.



Para PIAGET [...] o interdisciplinar depende do estabelecimento de problemas gerais e mecanismos comuns, considerando os sistemas abertos ou vivos. As trocas implicam em relações que consideram as estruturas, funções e sinais, bem como implicam em comportamentos relacionados à abstração reflexiva que explicitam e explicam as interações entre o sujeito e o objeto. PIAGET (1973a) busca explicar o conjunto da atividade científica a partir do entendimento da inteligência que decorre das trocas (assimilação-acomodação) entre as áreas, através de seus elementos constitutivos e em relação ao que possuem, o que necessitam, o quantum do custo de produção do que necessitam (valor) em relação à troca.

Em relação à aplicação da epistemologia das relações interdisciplinares de PIAGET (1973a; 1973b) às formulações pedagógicas montessorianas, pode-se afirmar que a epistemologia genética revelou-se um modelo adequado à análise de configurações pedagógicas por uma série de razões. Primeiro, porque ela possui uma postura epistemológica que permite ser aplicada às ciências humanas, visto que investiga estruturas abertas, como é o caso da pedagogia. Outra consideração, é que ela possui em seu interior a possibilidade de investigar os diferentes tipos de relações ou atividades internas, explicadas pelos níveis de inteligência, sustentando deste modo os indicadores de produção de relações interdisciplinares. Ou seja, a epistemologia genética, diferentemente de outras alternativas, possibilita não apenas conceber as relações de tipos interdisciplinares, mas sobretudo operacionalizá-las para compreender se em formulações teóricas específicas se estabelecem estes tipos de relações. Além disso, o modelo teórico psicogenético, traduzido ao âmbito da análise pedagógica, revelou-se um modelo que capta a abrangência e a complexidade das formulações teóricas, mesmo sendo elas trabalhadas a partir de universos epistemológicos distintos (porém não contraditórios).


Fonte: cascavel.ufsm.br/


Leia o artigo na íntegra AQUI




             

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Sexualidade



O artigo A sexualidade na educação infantil, de Virginia Georg Schindhelm, publicado na Revista Aleph, reflete sobre a sexualidade das crianças no contexto escolar, questionando: é possível pensarmos na sexualidade infantil como aquela sobre a qual não se pode falar e também não se pode ver?


Criança e sexualidade são instituições sociais ligadas a práticas  relacionais e modos de educação, que caminham e convivem juntas sob influências do meio cultural.

Segundo Foucault (1977), nos últimos séculos, ao contrário de uma sistemática repressão sexual, o que ocorreu foi uma produção massiva sobre o sexo. Uma proliferação de discursos de diferentes áreas (medicina, pedagogia, psiquiatria, etc.) incorporaram a sexualidade como objeto de análise. As relações de poder, a regulação, então, passam a se projetar sobre o corpo, sobre o prazer e suas manifestações. Neste contexto, a sexualidade infantil é também alvo dos discursos, principalmente da pedagogia.

Na escola é bastante comum as crianças receberem pressões para se comportarem de acordo com os estereótipos sexuais considerados como próprios para meninos e meninas. 

Fonte: www.uff.br/revistaleph



Leia o artigo na íntegra AQUI


Confira!
Revista Sexa! Sexo como linguagem, da coleção Coletiv@ 2013. 



Vídeo: Método Montessori



Educar é liberar o potencial da criança para que ela se autodesenvolva. 
Maria Montessori



É importante ressaltar que o autodesenvolvimento da criança não ocorre por si só, mas conduzido pelo professor que planeja e atua para que isso aconteça coerentemente.

Na escola de Maria Montessori, a ideia norteadora do processo de ensino e de aprendizagem é a de que o potencial de aprendizagem está em cada indivíduo, em toda e qualquer pessoa: mesmo que esta apresente deficiências físicas, emocionais, cognitivas ou outras, é capaz de aprender. 

O vídeo apresentado faz  parte da Série EDUCADORES, realizada pela TV ESCOLA

Pedagogos e psicólogos dialogam sobre a metodologia criada por Maria Montessori e como pode ser aplicada em sala de aula. Retrata também, o cotidiano das crianças em escolas montessorianas e o desenvolvimento do processo de aprendizagem.


Para assistir o vídeo CLIQUE AQUI



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Comer, comer...


Ajude-me a crescer... mas deixe-me ser eu mesmo.
                                                                                                   Maria Montessori



 Foto: blogaroeirahome.com.br


A publicação Alimentação infantil, do Brasil Escola, aborda a relevância dos pais em proporcionar hábitos saudáveis de alimentação para as crianças.

Segundo a Dra. Silvana Montanaro, Psiquiatra e Instrutora para o Treinamento do Método Montessori, todas as atividades relacionadas a cuidar de si mesmo e do seu ambiente, como por exemplo, se vestir, preparar a comida, colocar a mesa, limpar o chão, lavar a louca e tirar  o pó, são atividades chamadas de "Vida Pratica” no Método Montessori e são certamente as atividades que os adultos menos gostam. Mas crianças com idade entre um e quatro anos adoram essas tarefas e ficam encantadas ao serem chamadas para participar disto.



Para muitos especialistas, a rotina corrida dos pais é um dos principais motivos da má alimentação e consequente sobrepeso dos filhos, pois nessa correria cotidiana os pais oferecem alimentos industrializados mais fáceis de serem feitos e acabam transformando isso em um hábito. Para muitos pais, o mais importante é saciar a fome dos filhos, sem se preocuparem se a alimentação deles está ou não comprometendo o futuro de sua saúde. É extremamente importante que os pais deem o exemplo, e também mantenham hábitos saudáveis, já que são eles que determinam o que se consome dentro e fora de casa.

Fonte: www.brasilescola.com/



Leia a matéria AQUI


Aprenda a fazer comida divertida AQUI


Confira!
Revista Bem Alimentado: os benefícios de uma substituição inteligente, da coleção Coletiv@ 2013.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Festival Holi em sala de aula



Para [que a criança] progrida rapidamente, é necessário que a vida prática e a vida social estejam intimamente misturadas à sua cultura.
Maria Montessori


Segundo Montessori, o processo de desenvolvimento é um complexo encadeamento de impulsos internos que se sucedem no decorrer da vida do indivíduo. Esses impulsos se encontram intimamente relacionados à sequência de maturação e desenvolvimento, bem como à realidade do meio externo.

Em uma sala de aula Montessori, é interessante expor os alunos a atividades culturais e celebrações relevantes de diferentes países, proporcionando aprendizagem e respeito às diversidades. É possível, por exemplo, estudar em uma sala de aula o Festival Holi, realizado na Índia, trazendo discussões sobre como pessoas em diferentes lugares e épocas comemoram a chegada da primavera.


Ideias Holi para a sala de aula: 

  • Em um ambiente adequado, os alunos podem jogar e brincar com tintas coloridas, como na tradição Holi. O professor pode usar essa oportunidade para explorar as cores primárias e as secundárias e também as relações entre as cores;
  • Os alunos podem criar um cronograma sobre a história do Holi e incluir outros eventos mundiais correspondentes;
  • Se possível, é interessante convidar um membro da comunidade Hindu, ou algum especialista para falar sobre o Holi, o hinduísmo e a Índia; 
  • O professor pode usar a discussão sobre a celebração do Festival Holi para falar sobre outras celebrações culturais, estações do ano  e/ou das grandes religiões do mundo;
  • Os alunos podem escrever histórias sobre a festa ou outras celebrações que conheçam para dividir com a sala.



 Festival das Cores: 

Foto: montessoritraining.blogspot.com.br

Foto: www.ideafixa.com

Foto: bemvindoindia.blogspot.com.br


Confira!
Revista Expressão Cromática: o uso da cor como poder comunicativo na Cultura Hindu, da coleção Coletiv@ 2013. 





segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Curiosidades...


Conheças algumas personalidades do mundo moderno que estudaram com o Método Montessori:




Foto: googlediscovery.com

Na foto, da esquerda para direita, Larry Page e Sergey Brin.

Em um  artigo da Wired, publicado em 2011, Steven Levy, autor do livro “In The Plex”, entrevistou a ex-vice-presidente do Google, Marissa Mayer, que comentou sobre o método Montessori.

“Em uma escola Montessori, você vai pintar, porque você tem algo a expressar ou quer fazer aquilo naquela tarde, não porque o professor disse que sim”, disse Mayer.


“Esta é a forma como Larry e Sergey abordam os problemas. Eles estão sempre perguntando: por que as coisas deveriam ser assim? É a forma como seus cérebros foram programados desde o início”.

Fonte: googlediscovery.com


Certa vez,  Sergey Brin, disse: 

"Cheguei no país com seis anos e imediatamente fui para uma escola Montessori. [...] Eu realmente acho que me beneficiei com a educação Montessori, que de alguma maneira dá aos alunos muito mais liberdade para fazer as coisas do seu jeito, e para descobrir.

Interessante que meu parceiro Larry Page também tenha ido em um jardim de infância e pré-escola Montessori; é algo que temos em comum.
Eu acho mesmo que algum crédito, da vontade de ir atrás de seus interesses…,você pode ligar com àquela educação Montessori".

Fonte: larmontessori.com


Em homenagem ao aniversário de 142 anos de Maria Montessori, o Google promoveu um doodle, em sua página inicial especialmente à educadora. Veja a seguir:


Foto: www.tqsmagazine.co.uk



  • Andrew McAfee, Colunista da Harvard Business Review e pesquisador:


Foto: compass-summit.com


“Estou muito contente de saber que o método Montessori está começando a ser utilizado em escolas públicas [nos Estados Unidos]. E estou ansioso por mais pesquisas sobre as vantagens e desvantagens desta abordagem educacional. Até que me convençam do contrário, continuarei a acreditar em Montessori e a recomendá-lo para os pais”.

Fonte: larmontessori.com





quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brincadeira é coisa séria!



É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou adulto fruem sua liberdade de criação. 





Foto: www.ebc.com.br



No estudo A importância do brincar e do brinquedo para as crianças de três a quatro anos na Educação Infantil, de Jaqueline da Silva Lima, da Universidade Veiga de Almeida, é abordado a relevância do ato de brincar no desenvolvimento da criança, elucidando que na brincadeira o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e efetivamente.



Sem a brincadeira (lúdico) fica tedioso o processo de aprendizagem. É necessário que a construção se faça a partir do jogo, da imaginação, do conhecimento do corpo.

Brincar é vital, primordial e essencial, pois, esta é a maneira que o sujeito humano, na saúde, utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação.


Segundo Vygotsky, a criança vivencia a experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é, na realidade, fator de grande importância  no seu desenvolvimento. Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade.

Brincar é um ato tão espontâneo e natural para a criança quanto comer, dormir, andar ou falar. Basta observar um bebê nas diferentes fases de seu crescimento para confirmar tal fato: logo que descobre as próprias mãos, brincar com elas; a descoberta dos pés é outro brinquedo fascinante; diverte-se com a voz quando balbucia os primeiros sons; cospe a chupeta ou o alimento vezes  seguidas; atira, incansavelmente, um objeto ao chão, desafiando a paciência de quem o apanha; levanta-se  e torna a cair entretendo-se com isto; pula sem parar; corre sem se cansar.
       
É  brincando que a criança conhece a si e ao mundo: quando  mexe com as mãos e os pés, segura a chupeta ou um brinquedo, seja levando-os à boca, sacudindo ou atirando-os longe, vai descobrindo suas próprias possibilidades  e conhecendo os elementos do mundo exterior através da comparação de suas características, tais como, macio, duro, leve, pesado, grande, pequeno, áspero, liso.

Fonte: pedagogiaemfoco.pro.br



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Material dourado no ensino da matemática


No artigo Maria Montessori e a criação do material dourado como instrumento metodológico para o ensino de matemática nos anos iniciais da escolarização, de Sandra Albano da Silva e João André Amorim de Araujo, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, tem como objeto de discussão o material dourado no ensino de matemática na educação básica.  


Montessori desenvolveu o material dourado a partir de contas, criando uma espécie de colar em que as crianças realizavam as operações. Mais tarde, com objetivo de aprimorar o instrumento didático, que por ser constituído de componentes que não eram totalmente semelhantes uns aos outros, causava noções imprecisas de algumas propriedades como a potenciação e radiciação.

A repetição de exercícios com o material dourado é necessária e faz com que o aluno aprimore a sua atenção, se envolva mais com a situação didática e assim acesse em maior quantidade o objetivo que o exercício propõe. Essa repetição de uso aflora algo de grande importância que Maria Montessori considera a “Pedra de Toque” de sua proposta: a observação; e seja esta, por parte do professor - que redimensiona sua mediação através dos resultados obtidos pelo aluno, focando para o seu crescimento; ou por parte do próprio aluno- que aguça a sua capacidade de análise e de síntese e de construção de conceitos. 

Fonte: www.uems.br



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Conheça mais sobre o material dourado AQUI

Veja também: Vamos Brincar



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Vamos ler?



Foto: www.nouniversodaliteratura.com


A aprendizagem no sistema Montessori, de um certo modo, já implicada nos exercícios com o “Alfabeto Móvel”, é, não obstante, uma aquisição que vem depois da escrita. Nos exercícios de escrita a criança é levada a interpretar mecanicamente os sons das letras, compondo a palavra. Mesmo podendo o aprendiz “ler” a palavra por ele composta – para Montessori, esse exercício não pode ser considerado como leitura propriamente dita. Para ela, só se pode falar em leitura quando o aprendiz recebe a ideia transmitida pelas palavras escritas (que ele não compôs). Ou seja, entenda o que leu.
Fonte: www.bercariobebeaba.com.br


O artigo A importância da leitura dos contos de fadas na educação infantil, de Ana Maria da Silva, publicado no Portal da Educação, aborda a relevância da literatura infantil no processo de aprendizagem das crianças.


Ler é essencial. Através da leitura, examinamos os nossos próprios valores e conhecimentos com os dos outros. Tal como as pessoas, os livros podem ser surpreendentes, formar e informar leitores, nos transportar para outros mundos possíveis e fazer de nós, indivíduos aprendizes e mestres.

Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo.Os contos de fadas conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que prontamente é respondida no transcorrer da leitura dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo colossal dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo encarados ou não, resolvidos ou não, pelas personagens de cada história.

Dessa forma, a leitura dos contos de fadas na Educação Infantil faz-se importante na formação das crianças que através deles poderão formar-se e informar-se sobre a vida e os ambientes que as cercam. 
Fonte: www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/30151


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Confira!
Literar: revista sobre a literatura infantil na escola, da coleção Coletiv@ 2013.  Não se esqueça de passar no Cantinho dos Livros.




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Consumo consciente


A liberdade de expressão permite às crianças revelar-nos suas qualidades e necessidades, que permaneceriam ocultas ou recalcadas num ambiente infenso à atividade espontânea.
 Maria Montessori



Quem nunca viu uma criança brincando mais com a embalagem do brinquedo, sem dar a menor atenção para o brinquedo em si? O melhor brinquedo para a criança é aquele que estimula a imaginação, o conhecimento, e não o mais caro, high tech. Objetos comuns, como sapatos, pedaços de papelão, podem facilmente se tornar brinquedos nas mãos das crianças.

De acordo com o Método Montessori, peças coloridas, sólidas, de tamanhos, formas e texturas diferentes fazem parte do objetivo da proposta de aguçar as crianças a abrir, fechar, encaixar, abotoar, tatear, contar e uma infinidade de outros atrativos que estimulam o raciocínio e auxiliam todo tipo de aprendizado do sistema decimal à estrutura da linguagem. 

Segundo Mirna Folco, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu, os conceitos de consumo consciente devem ser introduzidos já na infância. A criança não tem dinheiro para comprar, mas influencia fortemente, nas escolhas da família. Desse modo, é necessário que a criança tenha consciência dos impactos ambientais, sociais e econômicos dessas escolhas. As crianças precisam entender que os brinquedos, as comidas, não nascem das gôndolas dos supermercados.



O projeto Criança e Consumo do Instituto Alana apoia campanhas contra o consumismo infantil em dados sobre a falta de capacidade das crianças de até oito anos de idade para diferenciar propaganda e programação quando assiste à televisão. Elas são mais vulneráveis porque recebem todas as mensagens sem consciência crítica. Apenas por volta dos 12 anos, percebem que a publicidade tem o objetivo de vender. Bombardeadas por mensagens publicitárias que usam os personagens das histórias para vender os produtos com as marcas dos programas, as crianças são provocadas a querer e a pedir insistentemente para os pais.

Fonte: delas.ig.com.br



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Confira!
Revista Midentidade: somos todos construídos pela mídia, da coleção Coletiv@ 2013. Dialoga com questões acerca da publicidade e sobre suas responsabilidades na construção de uma sociedade pensante.

Leia também: Publicidade infantil fora do tabuleiro




sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Friedrich Froebel


Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo.
Friedrich Froebel 




A reportagem Friedrich Froebel, o formador das crianças pequenas, publicada na Revista Nova Escola, aborda questões sobre a educação infantil, de técnicas educacionais utilizadas na contemporaneidade.  O alemão Froebel, criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações, pois acreditava que o aprendizado dependia dos interesses de cada um e se fazia por meio da prática. As técnicas utilizadas até hoje na Educação Infantil devem muito a Froebel.



Friedrich Froebel


Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em autoeducação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.

Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança - e essa ideia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins de infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. 

Fonte: revistaescola.abril.com.br


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         Mais! 

                             



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Aquisição da escrita



Talvez possamos aliviar as futuras gerações de todo o esforço na questão do aprendizado da escrita. 
                                         Maria Montessori





Fonte: larmontessori.com/2013/05/20/periodos-sensiveis-i-visao-geral/


No sistema Montessori, o tempo exigido para a aquisição da escrita, da leitura e das operações aritméticas fundamentais é reduzido a algumas semanas, graças a uma preparação indireta, representada pelos exercícios com o material sensorial.

Estes materiais – no que se respeita a escrita – fornecendo ao aprendiz, gradativamente, treino em discriminação de formas, de dimensões, de sons, de cores, de espaço, de tempo, de superfícies, assim como coordenação visual motora e orientação no traçado, oferecem as condições básicas para que um treinamento com material específico [...]. Para essa "preparação direta" à escrita, três tipos de materiais são usados: os “Encaixes de Ferro” ou “Forma de Metal”, as “Letras de Lixa”, e o “Alfabeto Móvel”.

Fonte:www.bercariobebeaba.com.br/ambienteprep.htm



O artigo Métodos de alfabetização: delimitação de procedimentos e considerações para uma prática eficaz, de Alessandra Gotuzo SebraI e Natália Martins Dias, publicado na Revista Psicopedagogia, apresenta os métodos de alfabetização mais difundidos no Brasil, delimitando os método analíticos e sintéticos; os métodos global, silábico e fônico; e os métodos multissensorial e tradicional.

As ideias de Ferreiro originaram a concepção construtivista que se autoproclama uma revolução conceitual e não um novo método de alfabetização. Tal concepção defende uma alfabetização contextualizada e, portanto, significativa que deve dar-se por meio da transposição didática das práticas sociais de leitura e escrita para o contexto da sala de aula. É por meio de sua imersão às práticas sociais de leitura que a criança começa a se organizar para apreender o significado deste objeto. Pouco a pouco ela elabora hipóteses sobre o que a escrita representa. Neste processo, por meio da ação reflexiva da criança, a consciência fonológica desenvolver-se-ia naturalmente, não sendo necessárias práticas sistemáticas para sua estimulação. Na concepção construtivista, o aluno deve ser levado a pensar sobre a escrita e, assim, construirá e reelaborará seu próprio conhecimento.

Maria Montessori foi uma das precursoras do método multissensorial. Ela defendia a participação ativa da criança durante a aprendizagem e o movimento era visto como um dos aspectos mais importantes da alfabetização. A criança devia, por exemplo, traçar a letra enquanto o professor dizia o som correspondente.

Fonte: pepsic.bvsalud.org/scielo.php



Leio o artigo na íntegra AQUI


Veja também: 8 dicas para estimular seu filho a escrever

Confira!
Revista Trama em Textoda coleção Coletiv@ 2013. Busca contribuir com a desconfiguração do imaginário que existe sobre o profissional do texto.



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O ambiente e o lúdico na Educação Montessoriana


O artigo Método Montessoriano: a importância do ambiente e do lúdico na educação infantil, de Ana Carolina Evangelista Faria, Ana Cristina Ferreira Lima, Danielle Prevatto Orbe Vargas, Indianara Gonçalves, Kândice Stopa e Lívia Cristina Eiterer Brugger, publicado na Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, disserta sobre o Método Montessoriano, afirmando que apesar de o Brasil ter um número considerável de escolas montessorianas, esse ainda é um sistema pouco conhecido, inclusive em ambiente acadêmicos. Traz também um valioso quadro comparativo entre os Métodos Montessoriano e Tradicional, expondo as diferenças que existem entre os métodos. O trabalho permite maior conhecimento e consequente aprofundamento em relação às questões que envolvem o Método Montessoriano, instigando assim, nos leitores, o desejo de se informar e pesquisar  mais sobre o tema.



A pedagogia Motessoriana consiste em harmonizar corpo, inteligência e vontade, se baseia na educação da vontade e da atenção, em que as crianças têm liberdade para escolher seus materiais e onde querem trabalhar com eles em sala, além de proporcionar a cooperação entre as mesmas. Desse modo, as crianças são livres para agir espontaneamente, desde que não incomodem os demais colegas.

Segundo a doutora, a criança possui poderes desconhecidos, e a primeira infância é o período mais rico e deve ser explorado ao máximo através da educação. Deixar passar essa oportunidade pode ser irreparável, pois “os primeiros dois anos de vida abrem um novo horizonte, revelam leis de construção psíquica até agora mantidas ignoradas.”

Quando se fala em liberdade da criança na primeira infância não se trata dos  gestos inconscientes que elas manifestam desordenadamente, mas da liberdade que a criança  tem de romper os obstáculos que atrapalham o desenvolvimento normal da vida. “A criança é um corpo que cresce e uma alma que se desenvolve [...]”. (MONTESSORI,s.d, p, 57)

Brincar tem características peculiares, como o prazer, o desafio, limites, liberdade. Exige movimento, flexibilidade e tem para a criança um caráter sério, em que nada é feito de qualquer maneira, pois ela se empenha para realizar o seu melhor. Por meio do brincar ela aprende a viver e a formar conceitos, avançando, dessa forma, etapas importantes para o crescimento. “Brincar é muito importante, pois enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela perceba, os hábitos necessários ao seu crescimento”. (BETTELHEIM, apud MALU, 2003, p.19)

Fonte:re.granbery.edu.br/artigos/NDY2.p


Quer ler o artigo na íntegra? AQUI   



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ideias Montessorianas


No artigo Princípios Montessorianos, Talita de Almeida, Fundadora e Presidente da ABEM – Associação Brasileira de Educação Montessoriana, aborda questões sobre a relevância de um ambiente atraente e motivador para a criança, dos brinquedos que estimulem a manipulação, dentre outros temas relacionados à educação montessoriana.  


  • MATERIAL DE DESENVOLVIMENTO MONTESSORI

O “Material de Desenvolvimento” montessoriano é voltado essencialmente para a ação. Oferece à criança a oportunidade de contato direto e concreto com o real ou sua representação, objetivando a elaboração progressiva de conceitos abstratos. Maria Montessori compara a mente infantil a um avião, que deve, para voar, rolar um pouco pelo solo. E o “material de desenvolvimento” lhe permitirá, graças às experiências concretas, decolar para a abstração. Através da livre escolha (opção pelos diferentes materiais), a criança desenvolve a independência, a iniciativa, a criatividade, a autoestima, a concentração na atividade, a ordem, a coordenação psicomotora, a autodisciplina, a estética e o gosto pela pesquisa. O material é atraente e motivador pela forma, cor, brilho; ele estimula a criança à manipulação. “A criança aprende mexendo”, dizia Maria Montessori. Cientificamente programado, o material permite à criança a realização de operações de discriminação, comparação sob forma de gradação e classificação ou pareamento. Por constituir um sistema, o material oferece conquistas gradativas (em si, ele é pré-requisito para outros materiais) e requer amadurecimento para ser usado – tem o momento sensível e exige da criança a capacidade de compreendê-lo.

  • AMBIENTE PREPARADO

Quando o bebê nasce, em geral, seus pais preparam um espaço para recebê-lo, acolhê-lo. 

Se casamos, preparamos nossa casa para acolher este amor que nos levou a esse momento. 

Se queremos um templo... 

Preparar o ambiente não é somente fazê-lo de forma física, material, com móveis, enfeites... Preparar o ambiente significa também incluir as pessoas e considerar o modus vivendi mental e emocional de cada um dos que vão usufruir e dar vida àquele espaço e àqueles objetos e que, acima de tudo, vão compartilhá-lo com as crianças. 

Maria Montessori preparava os adultos: guias, professores das escolas, para a acolhida dessa oportunidade de crescimento pessoal no assistir do desenvolvimento e despertar da consciência das crianças para a vida no mundo, favorecendo-as com respeito e amor, convocando os adultos à criação de um ambiente humano preparado com harmonia e beleza em cada gesto, intenção, olhar, sorriso, interação, em cada detalhe, na observação do despontar de um novo mundo e da criança, cuja vinda à vida significa o futuro da humanidade. 

Um mundo singular de cada ser, cuja realidade se manifestará através da liberdade de fazer escolhas únicas, de usar a originalidade e a genialidade para a construção de um caminho de realizações e vitórias pessoais e coletivas, de amar e de ser amado na exata medida em que, apoiada e assistida pelo adulto, a criança cresce em confiança e autoestima e desenvolve sua capacidade de discernir, decidir e criar melhores condições para si mesmo e para todos. 

Um ambiente preparado para o progresso e a busca contínua da perfeição. Preparar o ambiente, além de adequá-lo a quem vai usar, saber para que vai servir e como ali deve estar. 

O ambiente preparado na escola vai expressar um espaço para um determinado grupo de alunos em uma certa idade, num determinado horário, vivendo uma certa cultura. 

A harmonia não pode faltar entre os componentes deste espaço, havendo lógica, acessibilidade e praticidade para que uma verdadeira aprendizagem aconteça. 

Há ambientes externo e interno. No externo, estão os espaços de lazer e de cuidados com a natureza. No interno, as áreas do conhecimento estão dispostas em estantes, como avenidas do saber que a criança percorre segundo seu impulso interno.

Fonte: www.montessoribrasil.org


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